AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

AS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

 

ADRIANO MARTINS SANTOS

CARLOS RAMON DOS SANTOS OLIVEIRA

KARINA GARCIA DO NASCIMENTO

RÔMULO ALBUQUERQUE SANTOS

SHEYLA ISMERIM LIMA

WESCLEY BARBOZA ALVES DE LIMA

WINNÍCIUS MUNIZ DOS SANTOS SÁ

 

 

Este artigo é o resumo baseado no texto de Heraldo Simões Ferreira: As lutas na Educação Física Escolar.

Se tratando de Educação Física Escolar, a diversidade se torna parte imprescindível da aula, formas de prender a atenção dos alunos e diversificar e tornar as aulas mais interessantes tendem sempre a serem questionadas. De acordo com o autor do artigo Ferreira: “tendo em vista este aspecto, o presente artigo procura compreender como os conteúdos propostos nos parâmetros curriculares nacionais (PCNs) – Educação Física no que se refere a pratica das lutas no contexto atual da educação física escolar”.

Os PCNs citam (Brasil, 1998) dizendo o seguinte “as lutas são disputas em que os oponentes devem ser subjugados, com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa”.

O fato de inserir as lutas nas aulas de educação física, não significa que outros esportes como a dança, a ginástica ou jogos e brincadeiras, sejam excluídos das aulas, trata-se apenas da utilização de todas as modalidades de esporte, para que se forneçam aos alunos aulas ricas em conteúdos diversificados para todas as idades. De acordo com Ferreira “as lutas devem servir como instrumento de auxílio pedagógico ao profissional de educação física: o ato de lutar deve ser incluído dentro do contexto histórico-sócio-cultural do homem, já que ser humano luta desde a pré historia pela sua sobrevivência”. Ainda nos PCNs “desde as épocas antigas temos registros de lutas a dois. A história de Davi, que matou Golias com uma pedra atirada por uma funda, é uma das descrições mais detalhadas (...) com sua arma simples Davi foi capaz de obter um precisão comparada a de um Samurai quando da um golpe com sua espada (...).

Por fim,  Ferreira  afirma que  “A inclusão das lutas na disciplina de Educação Física não é promover alunos soldados, nem prepará-los para a guerra. Pretende-se oferecê-las, na escola, com objetivo de proporcionar diversidade cultural e amplitude de atividades corporais” . De forma a trazer benefícios cognitivos, motor, afetivo social, a luta também tem função e responsabilidade de não deixar que importantes nomes da luta sejam esquecidos.  

O problema que impulsionou a pesquisa foi o seguinte: os professores de educação física conhecem e aplicam os PCNs? Usam lutas em suas aulas? De que forma? Quais as estratégias utilizadas em aulas com lutas? O que pensam sobre as lutas na escola?

Foram abordados métodos quantitativos através de questionários aplicados a professores de educação física de sexo masculino e feminino e que fazem parte da rede privada e pública de ensino (do infantil ao médio).

A pesquisa foi utilizada no estado do nordeste no período de fevereiro a maio de 2005.

Através dessa pesquisa obtivemos os seguintes resultados: 32% dos professores utilizavam práticas de lutas em sua aulas e 68% eles não utilizavam. Portanto através desse resultado observou-se que a grande maioria deixa de utilizar um dos conteúdos propostos pelos PCNs, as lutas, preferindo desenvolver a velha pedagogia da bola em suas aulas pouco inovando ou não experimentando novas formulas de ministrar aulas.

Ficou bem claro que existem dificuldades para a prática das lutas na escola, porém, estes obstáculos não devem ser barreiras intransponíveis. Se o professor não tem instrução para lecionar lutas, deve procurar cursos de capacitação, trocar experiências com os colegas. Caso a escola não ofereça condições físicas e materiais, o professor deve utilizar a improvisação, realizando suas atividades na própria sala de aula ou oferecendo aos alunos uma aula de campo.

Para se concluir, podemos verificar que através destes resultados os PCNs devem ser mais utilizados pelos profissionais e não deixados em segundo ou terceiro plano.

Nota-se que os profissionais precisam de capacitação e cursos para aprimorarem seus conhecimentos na área para com isso então desenvolver uma aula teórica e pratica consistente.